Eutanásia substantivo feminino
1. teoria que preconiza a antecipação da morte de doentes incuráveis, para lhes poupar os sofrimentos da agonia;
2. acto, não legalizado, de antecipar a morte de doentes incuráveis, para lhes abreviar o sofrimento;
(Do gr. euthanasía, «morte doce e fácil», pelo lat. eutanasìa-, «id.», pelo fr. euthanasie, «eutanásia»)
Não tenho por hábito pegar em assuntos muito pesados e colocá-los em discussão, tirando um ou outro que me deixa mais impulsionado a faze-lo, mas apenas do meu simples ponto de vista pessoal, e hoje a ouvir uma reportagem sobre uma menina que está em estado vegetativo sem hipótese de ter uma vida normal, levou-me a dar a minha opinião sobre este assunto tão debatido, tão questionado, tão melindroso como a eutanásia. Não compreendo como chegamos aos dias de hoje e ainda se anda a debater a sua legalização, ou de quando a quando os meios de comunicação social se lembram de pegar no assunto, e mais uma vez lançar o debate em praça pública para depois mais uma vez cair no esquecimento, mas não do esquecimento de quem sofre.
Na minha opinião não se deveria obrigar ninguém a viver assim, mesmo que em estados não tão graves, em estado consciente, mas de perfeita consciência que não querem viver assim, mas, não lhes é permitido partir, e os prendem a esta vida agarrados a uma cama, se a isto lhe poderemos chamar vida, nem me quero imaginar na pele dessas pessoas que sofrem, ou nas famílias que vivem o seu dia-a-dia em função de um familiar que para tudo de eles depende. Nunca passei por uma situação destas e sei que só passando pelas próprias situações, teremos verdadeiramente a compreensão das mesmas, e não caio da asneira de dizer que sempre tirei está opinião (se eu tiver numa situação destas), na situação de familiar penso que me custara mais a agonia de ver quem quer partir e não lhes é permitido, do que o sentimento de os ver partir, mas é a minha opinião do momento.
Mas sem mais debates, sem em muito pensar eu sou a favor da eutanásia.