Dia do Adeus


Não tenho muito o hábito de falar aqui de assuntos pessoais e tão directamente dirigidos a mim, mas hoje preciso deste desabafo, …

Ao fim de 10 anos e 4 meses, vou mudar de local de trabalho, e digo local de trabalho porque a entidade é a mesma, só que a 30 km de um local para o outro.

Foram dez anos de alegrias e tristezas, dez anos de amizades, vi muitos colegas partir alguns de lágrimas nós olhos, e hoje chegou a minha vez de sentir essa dor, não pela mudança em si, mas pelas amizades que ficam para trás, dos bons amigos que fiz, e alguns que por circunstâncias da vida, raramente vou encontrar após tantos anos de convivência diária. Custou, o arrumar aqueles objectos que vamos levando, eu até lá tinha carrinhos, :) era bom para relaxar,· arrumar tudo nunca saco, desligar o pc, desligar a luz e sair porta fora. Nunca imaginei que custa-se tanto, até que chegou a hora do adeus aos amigos e não me contive, chorei.

Amanhã será outro dia, outras caras, outro local, outras rotinas, um começar de novo, ….

Vamos ver!

a gritos de esperanza

Gostei.....



http://letras.terra.com.br/alex-ubago/121707/

Período de reflexão





Tenho colocado a mim mesmo a questão, o porquê desta sensação "Há dias que me sinto um pedinte!", e passo a explicar, todos gostamos de receber comentários aos nossos posts, penso que raramente alguém aqui virá escrever para o boneco, ou seja, é a partilha dos coments, "eu visito e comento se tu me visitares e comentares", tudo bem, é partilha, mas não deixo de me sentir pedinte, lógico que nem todos são assim, e vocês sabem quem são.

Este é um mundo por onde gosto de andar onde recebo e partilho, onde escrevo o que quero, quando quero, e sempre que me apetece, sem nenhum padrão aparente, que começou por brincadeira e que cada vez mais é um vício, mas espero que continue a ser um vício saudável, e não obcecado.

Não e meu intuito ter o Blog mais visitado da net, e também não gosto que as pessoas que comentam se sintam obrigadas a tal, apenas que comentem se tiverem algo a dizer, até pode ser um mero olá, mas nunca com sentido de obrigação, é lógico que gosto de receber coments, mas não se forem desta maneira, visito muitos Blogs, comento, não a espera de retorno, mas porquê me apeteceu dizer algo a quem quis partilhar, ou talvez no meu subconsciente não pense assim, dai a minha questão. O porquê desta sensação? "Há dias que me sinto um pedinte!"…

No coments

Receita para homens, muito fácil.

Receita: Bacalhau com Broa
Ingredientes: Mulher, bacalhau, espinafres, broa de milho, azeite, alho, cebola, batata e sal.
Modo de preparação: meta a mulher na cozinha com os ingredientes e feche a porta.
Espere duas horas e seja servido.
Bom apetite.


*******************************************


Um excelente texto da Clara Ferreira Alves sobre a Europa.
Dá que pensar sobre o rumo que a sociedade vem tomando.
Strawberry fields forever
0:01 Sábado, 22 de Dez de 2007

Os homens europeus descem sobre Marrocos com a missão de recrutar mulheres. Nas cidades, vilas e aldeias é afixado o convite e as mulheres apresentam-se no local da selecção. Inscrevem-se, são chamadas e inspeccionadas como cavalos ou gado nas feiras. Peso, altura, medidas, dentes e cabelo, e qualidades genéricas como força, balanço, resistência. São escolhidas a dedo, porque são muitas concorrentes para poucas vagas. Mais ou menos cinco mil são apuradas em vinte e cinco mil. A selecção é impiedosa e enquanto as escolhidas respiram de alívio, as recusadas choram e arrepelam-se e queixam-se da vida. Uma foi recusada porque era muito alta e muito larga. São todas jovens, com menos de 40 anos e com filhos pequenos. Se tiverem mais de 50 anos são demasiado velhas e se não tiverem filhos são demasiado perigosas. As mulheres escolhidas são embarcadas e descem por sua vez sobre o Sul de Espanha, para a apanha de morangos. É uma actividade pesada, muitas horas de labuta para um salário diário de 35 euros. As mulheres têm casa e comida, e trabalham de sol a sol. É assim durante meses, seis meses máximo, ao abrigo do que a Europa farta e saciada que vimos reunida em Lisboa chama Programa de Trabalhadores Convidados. São convidadas apenas as mulheres novas com filhos pequenos, porque essas, por causa dos filhos, não fugirão nem tentarão ficar na Europa. As estufas de morangos de Huelva e Almería, em Espanha, escolheram-nas porque elas são prisioneiras e reféns da família que deixaram para trás. Na Espanha socialista, este programa de recrutamento tão imaginativo, que faz lembrar as pesagens e apreciações a olho dos atributos físicos dos escravos africanos no tempo da escravatura, olhos, cabelos, dentes, unhas, toca a trabalhar, quem dá mais, é considerado pioneiro e chamam-lhe programa de "emigração ética". Os nomes que os europeus arranjam para as suas patifarias e para sossegar as consciências são um modelo. Emigração ética, dizem eles.
Os homens são os empregadores. Dantes, os homens eram contratados para este trabalho. Eram tão poucos os que regressavam a África e tantos os que ficavam sem papéis na Europa que alguém se lembrou deste truque de recrutar mulheres para a apanha do morango. Com menos de 40 anos e filhos pequenos. As que partem ficam tristes de deixar o marido e os filhos, as que ficam tristes ficam por terem sido recusadas. A culpa de não poderem ganhar o sustento pesa-lhes sobre a cabeça. Nas famílias alargadas dos marroquinos, a sogra e a mãe e as irmãs substituem a mãe mas, para os filhos, a separação constitui uma crueldade. E para as mães também. O recrutamento fez deslizar a responsabilidade de ganhar a vida e o pão dos ombros dos homens, desempregados perenes, para os das mulheres, impondo-lhes uma humilhação e uma privação. Para os marroquinos, árabes ou berberes, a selecção e a separação são ofensivas, e engolem a raiva em silêncio. Da Europa, e de Espanha, nem bom vento nem bom casamento. A separação faz com que muitas mulheres encontrem no regresso uma rival nos amores do marido.
Que esta história se passe no século XXI e que achemos isto normal, nós europeus, é que parece pouco saudável. A Europa, ou os burocratas europeus que vimos nos Jerónimos tratados como animais de luxo, com os seus carrões de vidros fumados, os seus motoristas, as suas secretárias, os seus conselheiros e assessores, as suas legiões de servos, mais os banquetes e concertos, interlúdios e viagens, cartões de crédito e milhas de passageiros frequentes, perdeu, perderam, a vergonha e a ética. Quem trata assim as mulheres dos outros jamais trataria assim as suas. Os construtores da Europa, com as canetas de prata que assinam tratados e declarações em cenários de ouro, com a prosápia de vencedores, chamam à nova escravatura das mulheres do Magreb "emigração ética". Damos às mulheres "uma oportunidade", dizem eles. E quem se preocupa com os filhos? Gostariam os europeus de separar os filhos deles das mães durante seis meses? Recrutariam os europeus mães dinamarquesas ou suecas, alemãs ou inglesas, portuguesas ou espanholas, para irem durante seis meses apanhar morango? Não. O método de recrutamento seria considerado vil, uma infâmia social. Psicólogos e institutos, organizações e ministérios levantar-se-iam contra a prática desumana e vozes e comunicados levantariam a questão da separação das mães dos filhos numa fase crucial da infância. Blá, blá, blá. O processo de selecção seria considerado indigno de uma democracia ocidental. O pior é que as democracias ocidentais tratam muito bem de si mesmas e muito mal dos outros, apesar de querem exportar o modelo e estarem muito preocupadas com os direitos humanos. Como é possível fazermos isto às mulheres? Como é possível instituir uma separação entre trabalhadoras válidas, olhos, dentes, unhas, cabelo, e inválidas? Alguns dos filhos destas mulheres lembrar-se-ão. Alguns dos filhos destas mulheres serão recrutados pelo Islão. Esta Europa que presume de humana e humanista com o sr. Barroso à frente, às vezes mete nojo.

http://groups.google.com/group/pt.soc.religiao/browse_thread/thread/fb5eb1bcabaeed25





Aos meus amigos,



“Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos”



Vinícius de Moraes

Eutanásia

Eutanásia

substantivo feminino

1. teoria que preconiza a antecipação da morte de doentes incuráveis, para lhes poupar os sofrimentos da agonia;

2. acto, não legalizado, de antecipar a morte de doentes incuráveis, para lhes abreviar o sofrimento;

(Do gr. euthanasía, «morte doce e fácil», pelo lat. eutanasìa-, «id.», pelo fr. euthanasie, «eutanásia»)

Não tenho por hábito pegar em assuntos muito pesados e colocá-los em discussão, tirando um ou outro que me deixa mais impulsionado a faze-lo, mas apenas do meu simples ponto de vista pessoal, e hoje a ouvir uma reportagem sobre uma menina que está em estado vegetativo sem hipótese de ter uma vida normal, levou-me a dar a minha opinião sobre este assunto tão debatido, tão questionado, tão melindroso como a eutanásia. Não compreendo como chegamos aos dias de hoje e ainda se anda a debater a sua legalização, ou de quando a quando os meios de comunicação social se lembram de pegar no assunto, e mais uma vez lançar o debate em praça pública para depois mais uma vez cair no esquecimento, mas não do esquecimento de quem sofre.

Na minha opinião não se deveria obrigar ninguém a viver assim, mesmo que em estados não tão graves, em estado consciente, mas de perfeita consciência que não querem viver assim, mas, não lhes é permitido partir, e os prendem a esta vida agarrados a uma cama, se a isto lhe poderemos chamar vida, nem me quero imaginar na pele dessas pessoas que sofrem, ou nas famílias que vivem o seu dia-a-dia em função de um familiar que para tudo de eles depende. Nunca passei por uma situação destas e sei que só passando pelas próprias situações, teremos verdadeiramente a compreensão das mesmas, e não caio da asneira de dizer que sempre tirei está opinião (se eu tiver numa situação destas), na situação de familiar penso que me custara mais a agonia de ver quem quer partir e não lhes é permitido, do que o sentimento de os ver partir, mas é a minha opinião do momento.

Mas sem mais debates, sem em muito pensar eu sou a favor da eutanásia.

Ando assim…

Ando assim…
Sem saber que mais escrever…
Não é tristeza,
Não é contentamento,
Como diz um poeta,
É um desalento,
Perco-me em rimas sem sentido,
Em frases de texto corrido,
Em rimas antigas,
Há muito escritas,
Tentando encontrar a poesia da vida,
Por onde andará perdida?,
E nestas palavras que escrevo,
Amizade, amor e segredo,
Que convosco tento partilhar,
O que esta alma está a passar...

2 coisa que me irritam No prédio onde moro,

Andava a deambular por este mundo ( "ainda não entendi," ) e me apeteceu, partilhar está com vocês….

Onde moro vive gente muito fina ou pelo menos aparentam, e o que me irrita nesta gente snob, é a descriminação que fazem na porta do prédio, passo a explicar, o prédio tem as caixas do correio no interior (vai lá se saber porquê nunca entendi… mas adiante) e quando alguém quer aceder as ditas caixas do correio torna-se um pouco complicado, se forem os moços/as da publicidade ninguém abre a porta, sei lá deve ser do aspecto jovem destes tempos, eu abro sempre, mas há uma senhora que ainda ando para perceber que se é empregada/ou patroa a fazer de empregada nada como as boas aparências, quando levanto o intercomunicador lá esta a senhora sempre com a mesma resposta, “a minha patroa não me deixa abrir a porta” cinco estrelas a senhora não, mas se forem pregadores, Tv por Cabo, Circulo de Leitores deixam entrar e deambular pelo prédio (coisas que os moços/as da publicidade nunca fazem), e lá andam de porta em porta, para nós dar uma papelinhos (caixa de correio na entrada).

Um dia destes, uma senhora que andava a vender mais um pacote fantástico da Cabo, toca na minha campainha do apartamento, levantei-me espreitei mais uma chata, não abri a porta, (um pouco má educação admito, mas já não tenho pachorra), e pensei eu que a senhora desse meia volta e fosse embora, mas não qual o meu espanto quando toca a porta e diz “se faz favor” a senhora não entendeu que eu não iria abrir, enfim, e depois ainda teve o descaramento de enfiar o papelinho por baixo da porta (caixa de correio na entrada) juro-vos que a minha vontade foi de mandar o papelinho de volta, mas pronto contive-me.

Mas já prometi a mim mesmo que ao próximo visitante vou abrir, e vou-lhe perguntar com que autorização ele passou da porta de entrada do prédio, se quer falar comigo há que tocar lá fora, se quem me visite se anuncia da porta da rua quem é que estes senhores/as pensam que são… ou sou eu que estarei completamente errado?


"Educai as crianças e não será preciso castigar os homens."

(Pitágoras)

E para ti que escrevo,
E tu vais perceber,
Roubaste-me um segredo,
Sem ninguém saber,

Tocaste-me na alma,
Me fizeste sorrir,
E com tão pouca calma,
Não consegui fugir,

Enredado em sentimentos,
De tão forte amizade,
Deste-me momentos,
De tanta serenidade,

Naquela noite de tanta loucura,
Mesmo estando longe,
No oculto, brilhavas ternura,

E com estas palavras te digo,
Com grande saudade,
Aquele momento, guardado….