Tudo não passa de traçados,
De limalhas da vida,
Caminhos incertos percorridos,
Sem saber onde é a saída,
Gritamos gritos de independentes,
E logo corremos para regaço antigo,
Refúgio de criança,
Perdido no tempo como a esperança,
Somos homens, somos mulheres,
Procurando em vão sentido,
Desta vida em mudança,
10 comentários:
Cada vez chego mais à conclusão que por mais que procure vou andar sempre à deveriva nesta vida... um poema com grande sentido!!!
Já sentia falta de cá passar... welcome back.
BJokas
Obrigado, welcome back too,
acho que a minha ausência foi isto mesmo, andar a deriva, onde há coisas que embora sinta falta deixam de fazer sentido, uma confusão de mentes e ideias....
Sinto-me tanto nessas palavras!
«De facto, o que ficou do meu sonho? Destroços
Coisas pintadas e postiças,
Vestidos de Paquim a enrodilhar-se em ossos.
Olhos sem luz, velas mortiças»
(António Feijó)
Porém, a vida esta sempre em mudança.
Abraço.
Ainda bem que voltaste!
Concordo com tudo o que disseste, lá no blog, ás vezes esquecemo-nos das outras realidades...
Esta foto está magnífica!
Jinhos!
É muitas vezes nesse regaço antigo que encontramos alguma estabilidade e apoio. Adoro ler o que escreves, tu sabes isso. :)
Um abraço
Palavras sentidas que permitem vivenciar momentos constantes, entre altos e baixos, inquietações e indagações...
o conceito de existência.. ainda está por desvendar!~
Criam-se meras espéculações, sobre o que será ou nao, aceitável!
pensa nisso..
Abraço, rui
A ideia de ter um regaço antigo agrada-me ;)
Beijos
Uma mentira daquelas bem pregadas seria dizer que não sentimos a tua falta...
:)
Um abraço
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