Adeus.... Oteu

Não me quero lamentar,
Não me quero vitimar,
E apenas um desabafo do que sinto, e que me apeteceu partilhar com o mundo…

Tão cedo partiste e me deixaste “só” de ti não me despedi… não houve o ultimo adeus, o ultimo abraço, o ultimo beijo!
Recordo o dia em que partiste…
Recordo o dia em que voltaste…
Mas contigo jamais poderia falar….
Que mundo e este?
Tão cruel, que teve a coragem de nós separar!
Sem explicar porquê, sem um aviso, sem…

Circunstâncias do destino, muito, mas muito cedo nos distanciaram! E nos reuniram, como sempre deveria ser…!
Mas foi, por tão breve tempo, que nos uniu, que contigo vivi, que contigo sorri, que contigo brinquei!

Não cheguei a conhecer… a pessoa que tu eras, não me dei a conhecer, o tempo não nos deixou amar plenamente um ao outro, partiste e ficou tanto por dizer, …
Sonho que voltas-te e sinto medo… e não sei explicar porquê!!!
Pensamentos que me atormentam sem saber a razão…

Passaram os dias, os meses, os anos, e senti-me perdido, ainda me sinto, sempre me sentirei… recordo-te e choro por dentro, as lágrimas por ti a muito secaram… ficou a dor, a sensação do vazio a revolta… sento-me sozinho no escuro, e penso em Ti, recordo quem tu eras para mim, recordo os bons momentos que contigo passei… e penso, porque teve de ser assim? porque a mim? … Estaria já assim escrito… quem foi o escritor, …autor de tanta dor…

Отец


Lágrimas Salgadas

Lágrimas que pela minha face escorrem
Caem sem parar até meus lábios,
Lhes sinto o sabor,
Sabor salgado como a água do mar,
Reflexo dos meus pensamentos,
O espelho dos meus sentimentos,
Sinto-as escorrer cada vez mais,
Até que! Param…
Ficam a marinar nos meus olhos,
Para recomeçarem como cascatas,
Cascatas que explodem após a tempestade,
Sinto-Lhe o toque suave e quente,
Como se me quisessem acarinhar,
Como se me quisessem aquecer,
Com um toque suave Em meus lábios,
Mais uma vez, Lhes sinto o sabor,
Fecho os olhos e deixo-me levar,
Pela emoção da tristeza, da alegria,
E assim me deixo ficar!

Sem saber,
O que fazer,

O que pensar,
O que irá acontecer,

14/05/2001

Devaneios

Sentimentos perdidos, sentimentos descobertos, não me reconheço!
Não sei quem sou!
Procuro-me e não me encontro!
Ando perdido nos trilhos da Vida, e as voltas ando, sem conseguir voltar, perdido, sozinho, com medo de regressar, de encontrar a verdade fria e cruel, não quero enfrentar a vida, tenho medo, do que ela ainda me possa revelar, do que ainda tenha para tirar, terá algo mais para dar? e, fujo, não quero ver, não quero saber, vou para o meu mundo e nele me perco, …
Porque de tanto Medo?
Porque de tanta angústia?
Não sei….
No meu mundo, não há perguntas, não há respostas, apenas uma vontade imensa de viver… dia após dia…
Será o meu mundo perfeito?
Quanto tempo vou conseguir fugir?
Mas qual será o mundo real?
Não serão ambos ilusões?
Ou apenas, realidades diferentes?
Não sei…
Vivo e vou vivendo, saltando de um para o outro, fugindo das tristezas, procurando as alegrias…
Mas em qual mundo elas estão?
Quem sabe?
Quem saberá?
Eu não sei…

Perdão do poeta........

Aqui peço perdão
A gente erudita
Aqui, eu armado em poeta,
Como se tivesse jeito para escrita,
Mas me queiram desculpar,
Os poetas não quis ofender,
Mas é tão bela forma,
E assim poder revelar,
O que por dentro sinto,
O que me deixa a pensar,
Depois do perdão dos poetas,
Só me resta agradecer,
Quem aqui vem e comenta
Me dão imenso prazer,

Paraiso....

Como ando sem tempo....
sem imaginação....
e sinceramente não sei sobre que escrever
sobre que pensar....
aqui ficam somente umas imagens....
para quem quiser contemplar...
podem agradar ou não...
podem causar grande sensação...
quem não gostar....
olhem me desculpem
mas não peço perdão...
.
.

Ano passou


22 de Agosto de 2006
.
.
Livre como uma borboleta que voa de flor em flor....
A espera de encontrar o melhor nectar...
A flor mais bonita...
Livre e ao sabor da brisa que sopra...
Tanto tempo passou e nada em mim mudou...
Continuo a ser o mesmo ser...
.
.
O vazio...
A dor...
O rancor...
O Amor
Tudo por mim passou...
e nada me mudou...
Não me quiseram entender...
Mas olhem eu continuo a Viver...
.....................................
.....................................