FÉRIAS

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APÓS VÁRIOS MESES DE ARDÚO TRABALHO

O ZIZI DE FÉRIAS VAI ESTAR
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E NÃO VAI PODER BLOGAR
OS INTERRESADOS VÃO TER DE ESPERAR....
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MAS SE ALGUÉM ME QUISER VISITAR..
ESTA PLACA BASTA ACHAR....
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E AQUI CERTAMENTE ME VÃO ENCONRAR
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O calor do teu olhar,


Foi por te amar tanto,
Que um dia te perdi,
Por tão curto ao longo tempo,
Por mais ninguém o senti,

Era um amor tão grande,
Que ainda me custa acreditar,
Acabou, e no entanto,
Ainda te continuo a amar,

Sinto em mim, ainda o desejo,
De mais uma vez te tocar,
Sentir novamente teu beijo,
O calor do teu olhar,

E uma dor que me consome,
São sentimentos sem fim,

Tinham força tão grande,
Não o consegui evitar,
Para bem longe partiste,
Me deixaste a chorar,

Sozinho com o que sinto,
Se o negar minto,
Por ti meu coração ainda bate
A um compasso de dor,
Como de um tambor se trata-se,
Causando enorme ardor,

E a cada tom de compasso,
Recordo o que contigo passei,
Momentos “que contigo” não vivi,
Um dia te amei,
Uma grande paixão senti,
Nada mais me resta,
Que acordar com o desejo,
E sentir novamente,
O calor do teu beijo…

I. B. - 24/07/2006

A um Ser,



Um Ser tão distante,
Tão diferente,
Na minha vida entrou,
Meu coração cativou,
Tão triste, tão alegre,
Da vontade de abraçar,
E uma alma inocente,
Confusa sem saber amar,
De uma bondade,
Uma inocência fatal,
O mal lhe causa dor,
Pois Sua vida entristece,
Seus sentimentos enfraquece,
Todos deveriam amparar,
Para ninguém magoar,
Como podem isto fazer,
A um Ser com tanto para dar,
Ninguém quer entender,
A seu tempo irá ter,
O que sempre almejou,
A sua Alma, a sua Gente,
Tudo o que nunca amou,
E tudo o que lhe desejo,
Do fundo do meu ser,
Aqui fica um grande beijo
Será que isto posso escrever? …

_____E a quem estas palavras não compreender
_____A mim, me entristece dizer,
_____E maluco ou não conhece
_____A beleza de um ser,

I.B. 24.07.2006

A uma amiga

A uma amiga,
Amiga com nome de flor,
A quem um dia escrevi umas palavras,
Mas que só causaram dor,
A mágoa que ficou,
Aqui me quero remedir,
Escrever como nunca escrevi,
O que na altura não senti,
O que não consegui dizer,
Minha mão, não o conseguiu escrever,
A ela lhe fiquei a dever,
Para ela o vou escrever,
Por ela sinto uma grande ternura,
Nunca a quero ver sofrer,
Tem um coração especial,
A mim sempre me entendeu,
Tão bem me recebeu,
E um ser genial,
Em pessoa não há igual,
A ela aqui deixo,
Estas palavras tão bonitas,
Tão modesto estou a ser,
E uma graçola aqui no fim,
Ela sabe que eu não sou assim,
Mas por ela fica tanto por dizer,
O que por ela sinto,
Aqui nunca o vou conseguir contar…
Mas por aqui fico,
Mais não vou demorar,

Aos anos loucos que passaram,
Os do juízo virão,
Força agora,
Porque,
Quando acabarem as férias de verão,
Não vai haver mais farrão,
E lutar pela vida…
Amigos ficam,
Amigos virão,
Mas não fiques triste,
Outras férias virão,
Mas curtas por certo,
Mas mais loucas serão,
Com a benza de São Domingos…
Um copo e mais um copo,
Vamos todos fazer serão,
Dançar mais uma modinha,
E lá voltaremos a juntar tostão,
Vai mais uma travessa de febra,
Mais um copo de tinto,
E porque não uma chamada nacional,
No fim,
Voltaremos,
Pró ano a mais,
E assim a nossa história…
Uma amizade sem igual,
Uma farra sem final,

I.B. 19.07.2006

Sinal

Preciso de um sinal
Preciso de ter força
Quero acreditar
Mas não, não consigo
Minha alma clama
Clama por uma paz plena
Um sossego
Sabendo que me ames
Que me desejas
Preciso de paz
Quero-te amar
Mas não me deixas
Uma incerteza constante
Uma alegria sofrida
Preciso de ti
Preciso da tua força
Quero-te poder dizer
Amo-te
Sem ter de esconder
Os meus sentimentos
Liberta-los e deixa-los passar
É amar sem poder
Gostar de ti e não te disser
Com medo, um grande medo
De te perder
E com receio olhar-te nos olhos
E conseguir dizer
E a ti que te amo
Contigo quero “viver”

I.B.

26.09.2000


ESPELHO DE ÁGUA,

Sem comentários... ou não!!!!


Espelho de água,
Para ti olho
Sem nada conseguir ver
Sem nada conseguir encontrar
Procurando, procurando sem achar
Em ti apenas vejo reflectido
O meu simples ser
A minha imagem distorcida
A minha vida tão curta
Mas tão sofrida
Um rosto!
Um rosto
Cheio de magoas,
Cheio de tristezas,
Sem vontade de sorrir
Olhos tristes,
Que perderam seu brilho,
A todo o custo
Esboço um sorriso
Tudo e tão belo
Verde, azul, amarelo.
Um mundo cheio de cor
Mas perdi a vontade
A vontade de sorrir
A vontade de chorar
E só me resta contemplar
A minha imagem distorcida
No espelho de água reflectida


28.07.2000

I.B.

Sim um dia eu amei....


A quem eu não sei, a quem o escrevi já esqueci

Um dia
Sim um dia eu amei
Será que ainda amo,
Só tu o poderás dizer
Eu não sei que sinto
Por tudo já passei
Sofrimento, magoas, amor,
Paixão!!!
Sim eu sei, um dia foi,
Como foi tornara a ser?
Não sei
Só tu o poderás dizer.
Dentro de mim muito ficou,
Amor, carinho e muito mais
Para dar, para receber também
Algo não me deixou,
Mágoa, ódio, rancor,
Não sei
Só tu o poderás dizer,
Um dia
Com gosto recordarei
Tudo o que contigo passei
Tudo o que contigo vivi
Será tudo passado
Não sei
Só tu o poderás dizer,
Contigo eu iria
Contigo eu viveria
O tempo o dirá
O futuro o ditará
Será possível
Não sei
Nem tu o poderás dizer
Sim eu sei, amo
E mesmo que tudo morra
Mesmo que tudo esmoreça
E o que sinto enfraqueça
Mesmo longe
Jamais me esquecerei
Dos bons momentos
Que contigo já passei................................

Um dia ... IB

Zé Pardal


Hoje aqui vós deixo mais uma história que o meu avô me contava, e que continua tão intemporal como a sua memória…^
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Menina - Mas Sr Padre Caetano
Padre - Adeus mandriona, então quase no fim da Semana Santa e que vens a confessar-te.
Menina - E sim Sr. Padre assim eu
Padre - Assim eu assim eu, desembucha rapariga
Menina - Tenho um pecado para confessar e tenho vergonha
Padre - Mais uma razão para teres vindo logo no principio da Quaresma
Ora vamos lá ajoelha-te e Benze-te
Pelo Sinal da Santa Cruz
Livre-me Deus nosso Senhor
... .AMEM ...
Agora em primeiro de tudo diz-me lá o que tens a roer-te a consciência mas não me mintas, e toma sentido.
Menina – E que eu Sr. Padre namoro com o Zé Pardal vai em cinco meses. E todas as noites falávamos na azinhaga ao pé do Olival.
Padre – Bem bem namoro com o Pardal temos ninhada com certeza. E depois
Menina – E depois ele beijava-me e apertava-me e dizia-me pelas esteiras devia-mos casar. E eu acreditei.
Padre – E agora
Menina – e agora zangou-se comigo e fala para a Custódia da Vargem. E a minha mãe diz que eu tenho uma nódoa.
Padre –Tens tens e não e má nódoa não
Menina – E como se tira isso Sr. Padre
Padre – Estas nódoas só se tiram com Gosgosboby.
Menina – E esse remédio e muito caro
Padre – Não, mas e preciso que o Pardal volte ao ninho
Menina – E se o limpa-se com bensinho
Padre – Não menina cada vez alastra mais. Pede ao Pardal que é o único que têm o remédio Isso já antes que aparecem os pardalinhos. E toma cautela não volte o pardal a debicar na seara enquanto não for dele.
Menina – Então não há remédio nenhum para a nódoa
Padre – Não menina só tens de comprar enxoval para o Pardalinho. E toma cautela não voltes a azinhaga de noite. Têm cautela rapariga.
Ai ai Rapariga, Rapariga. Verdade, verdade, que eu também já fui rapaz.