Mendigo que imploras
Que choras na rua
Não tens pátria
Não tens chão
Só pedes compaixão
Imploras as almas
Imploras a deus
Imploras a quem passa
Coberto da tua invencibilidade
Não te vêm
Não te querem ver
Têm vergonha de olhar
Continuas estático
Na rua
De mão estendida
Como quem pede perdão
Seja Inverno seja verão
Ninguém te olha
Através do coração
Passam, passamos
Com as moedas a tilintar
Mas a tua mão!
Não vão parar
Olhamos para o lado
Sem saber o amanhã
Estarei eu na rua?
A ocupar o teu lugar!
1 comentário:
Excelente!Palavras que nos tocam!Abraços!**
Ah!Já agora eu e o Plim agradecemos a tua nomeação!!!!
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