Tenho saudades de um dia invernoso, mas na minha aldeia, na cidade de caixinhas de fósforos não se sente o cheiro de terra molhada, não se ouve o som da chuva, não se pode acordar com o bater da chuva no telhado, que parece, querer nós embalar, de uma luz que entre de rompante pelo quarto adentro, e ficar contando baixinho, um dois, três, Brummm, sente-se a casa a estremecer, a tempestade está em cima de nós.
De passar um dia a lareira, aquecido e refastelado, a comer um bom pão torrado… ouvindo a chuva que cai sem parar lá fora.
Tenho Saudades…
Dia de chuva invernoso
Da tempestade lá fora,
Ouvir nas telhas,
Um gotejar que embala
Ver estalo de luz,
Ouvir o rugir do trovão,
E aninhado no meu canto,
Ficar quietinho a ouvir…
A melodia da chuva,
O encanto da luz,
De passar um dia a lareira, aquecido e refastelado, a comer um bom pão torrado… ouvindo a chuva que cai sem parar lá fora.
Tenho Saudades…
Dia de chuva invernoso
Da tempestade lá fora,
Ouvir nas telhas,
Um gotejar que embala
Ver estalo de luz,
Ouvir o rugir do trovão,
E aninhado no meu canto,
Ficar quietinho a ouvir…
A melodia da chuva,
O encanto da luz,
7 comentários:
e onde são essas caixinhas de fósforos?
cheiro a terra molhada, é fantástico, não é?
só falat uma coisa, as castanhas a crepitar na lareira...
Não ná nada como o cheiro da nossa terra.
Tudo o que descreveste eu adoro! Ouvir a chuva lá fora e eu deitadinha na cama é das coisas que mais gosto!
Eu tbm tenho saudades do tempo assim , do cheiro e do sentir .
Bj*
O teu texto e o teu poema estão encantadores é uma verdade. Fez-me recordar o tempo em que ficava em casa da minha avó na minha aldeia...
Mas eu detesto a chuva. Não consigo ouvir a sua melodia! E então em relação à trovoada... tenho pavor!
Mas apesar das nossas divergências climatéricas, tenho que reconhecer que gostei da maneira como falaste do Inverno.
Beijinhos.
espero que ja te tenham passado as saudades de um belo dia invernoso....
Adoro o cheiro da terra molhada pela chuva!
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